
A primeira fase do movimento feminista questionou a contradição entre o universalismo dos direitos políticos individuais e o universalismo da diferença sexual, uma vez que a exclusão da cidadania feminina se baseava somente na sua condição de nascimento, fato que recorria à natureza para justificar as vontades dos homens.

Essa reivindicação foi então vinculada na França pelo jornal La Citoyenne e pela associação Le Suffrage dês Femmes. No Reino Unido, em 1918 o Representation of the People Act foi aprovado, permitindo que mulheres acima de 30 anos que possuíssem uma ou mais casas pudessem votar. Após 10 anos este direito se estendeu a todas as mulheres acima de 21 anos de idade. Nos Estados Unidos, líderes deste movimento incluíram Lucretia Mott, Lucy Stone, Elizabeth Cady Stanton e Susan B. Anthony, que haviam todas lutado pela abolição da escravidão antes de defender o direito das mulheres ao voto.
As reivindicações do feminismo desse período tiveram como questões centrais a extensão dos direitos políticos às mulheres, assim como acesso à educação pública e emergência de questões sociais como a investigação da paternidade, igualdade nos direitos contratuais e de propriedade para homens e mulheres, oposição de casamentos arranjados e da propriedade de mulheres casadas (e seus filhos) por seus maridos.
A segunda fase se inicia na década de 1960 durando até a de 1980, seria então a continuação da fase anterior só que com uma maior preocupação com questões de igualdade e o fim da discriminação como foco principal. O movimento foi marcado por protestos, o concurso Miss America e a queima de sutiãs, embora a dimensão real das queimas de sutiãs tenha tido controvérsias. Ressalvando que a libertação da mulher é uma denúncia baseada em uma opressão de raízes profundas que atinge todas as mulheres independentes da cultura, classe social, sistemas econômicos e políticos.
Assim esse período atua com base numa perspectiva de superação das relações conflituosas entre os gêneros, recusando o a noção de inferioridade ou desigualdade natural. Caracteriza também esse período a evidencia de intelectuais e lideres do sexo feminino, sendo tal fato um reflexo das mudanças sociais, políticas e educativas que estiveram ao alcance dessas mulheres que se projetaram com líderes feministas. Destaca-se as ativistas e autoras Simone Beauvoir, Betty Friedan, Carol Hanisch, Bell Hooks e Kate Millet.
Gloria Jean Watkins (que usava o pseudônimo Bell Hooks), no seu livro Feminist Theory From Margin to Center (1984) argumenta que este movimento teria passado por cima das divisões de raça e classe, não conseguindo atingir as questões que dividiam as mulheres, salientando também a falta de vozes minoritárias no movimento. Já Betty Friedan no livro The Feminine Mystique (1963) criticava a ideia de que mulheres poderiam encontrar satisfação apenas na criação dos filhos e atividades do lar, essa idéia “incendiou” o movimento feminista nos Estados Unidos e países de todo o mundo, se tornando um dos mais influentes livros de não-ficção do século XX. Friedan levanta a hipótese de que as mulheres sejam vitimas de um sistema falso de crenças que exige que elas percam completamente sua identidade para a de sua família.
O movimento feminista obteve muitas vitórias. O aborto e o divórcio foram dois temas que marcaram o movimento durante a década de 1970, porém, no final dessa década o movimento feminista sofreu um declínio devido às transformações sociais, políticas, sociais e econômicas que atingiram as sociedades favorecendo que outros temas ganhassem maior atenção do público e da cena política.
A terceira fase do feminismo inicia-se a partir da década de 1990, retomando as reivindicações com base em novas questões sociais.
O movimento feminista brasileiro teve como sua principal líder a bióloga e zoóloga Berta Lutz, que fundou, em 1922, a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Essa organização tinha entre suas reivindicações o direito de voto, o de escolha de domicílio e o de trabalho, independentemente da autorização do marido. Outra líder feminina, Nuta Bartlett James, participou das lutas políticas do país na década de 1930 e foi uma das fundadoras da União Democrática Nacional (UDN).
Segundo foi publicado no site da Fundação Perseu Abramo em Março de 2006, cerca de uma em cada cinco brasileiras (22%) considera-se total (8%) ou parcialmente feminista (14%). Cerca de uma em cada cinco brasileiras (22%) considera-se total (8%) ou parcialmente feminista (14%), enquanto 78% não o são (41% não se consideram, 24% disseram não saber o que é feminismo ou não souberam se classificar e 13% disseram ser feministas, mas confundiram feminista com feminina, conforme pergunta-controle posterior, sobre o que entendiam por feminismo).
O movimento feminista se organiza e atua em diferentes formas e frentes de luta, resultando em muitas vertentes diversas ao longo da história e contexto social seja por meio da igualdade, da diferença e da separação. Há feministas liberais e socialistas, radicais, feminismo cultural, essencialista (ecofeminismo), lesbiano, pragmático, entre outros. Porém é existente no feminismo um compromisso comum: por fim a dominação masculina e à estrutura patriarcal.
As reivindicações do feminismo desse período tiveram como questões centrais a extensão dos direitos políticos às mulheres, assim como acesso à educação pública e emergência de questões sociais como a investigação da paternidade, igualdade nos direitos contratuais e de propriedade para homens e mulheres, oposição de casamentos arranjados e da propriedade de mulheres casadas (e seus filhos) por seus maridos.
A segunda fase se inicia na década de 1960 durando até a de 1980, seria então a continuação da fase anterior só que com uma maior preocupação com questões de igualdade e o fim da discriminação como foco principal. O movimento foi marcado por protestos, o concurso Miss America e a queima de sutiãs, embora a dimensão real das queimas de sutiãs tenha tido controvérsias. Ressalvando que a libertação da mulher é uma denúncia baseada em uma opressão de raízes profundas que atinge todas as mulheres independentes da cultura, classe social, sistemas econômicos e políticos.
Assim esse período atua com base numa perspectiva de superação das relações conflituosas entre os gêneros, recusando o a noção de inferioridade ou desigualdade natural. Caracteriza também esse período a evidencia de intelectuais e lideres do sexo feminino, sendo tal fato um reflexo das mudanças sociais, políticas e educativas que estiveram ao alcance dessas mulheres que se projetaram com líderes feministas. Destaca-se as ativistas e autoras Simone Beauvoir, Betty Friedan, Carol Hanisch, Bell Hooks e Kate Millet.

O movimento feminista obteve muitas vitórias. O aborto e o divórcio foram dois temas que marcaram o movimento durante a década de 1970, porém, no final dessa década o movimento feminista sofreu um declínio devido às transformações sociais, políticas, sociais e econômicas que atingiram as sociedades favorecendo que outros temas ganhassem maior atenção do público e da cena política.
A terceira fase do feminismo inicia-se a partir da década de 1990, retomando as reivindicações com base em novas questões sociais.
O movimento feminista brasileiro teve como sua principal líder a bióloga e zoóloga Berta Lutz, que fundou, em 1922, a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Essa organização tinha entre suas reivindicações o direito de voto, o de escolha de domicílio e o de trabalho, independentemente da autorização do marido. Outra líder feminina, Nuta Bartlett James, participou das lutas políticas do país na década de 1930 e foi uma das fundadoras da União Democrática Nacional (UDN).
Segundo foi publicado no site da Fundação Perseu Abramo em Março de 2006, cerca de uma em cada cinco brasileiras (22%) considera-se total (8%) ou parcialmente feminista (14%). Cerca de uma em cada cinco brasileiras (22%) considera-se total (8%) ou parcialmente feminista (14%), enquanto 78% não o são (41% não se consideram, 24% disseram não saber o que é feminismo ou não souberam se classificar e 13% disseram ser feministas, mas confundiram feminista com feminina, conforme pergunta-controle posterior, sobre o que entendiam por feminismo).
O movimento feminista se organiza e atua em diferentes formas e frentes de luta, resultando em muitas vertentes diversas ao longo da história e contexto social seja por meio da igualdade, da diferença e da separação. Há feministas liberais e socialistas, radicais, feminismo cultural, essencialista (ecofeminismo), lesbiano, pragmático, entre outros. Porém é existente no feminismo um compromisso comum: por fim a dominação masculina e à estrutura patriarcal.

Conquistas do feminismo no ocidente: o direito ao voto, ao divórcio, controle sobre o próprio corpo em questões de saúde incluindo o uso de preservativos e aborto, a posse de terras, crescimento das oportunidades de trabalho para mulheres e salários mais próximos aos dos homens.
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